Quando estive na Colômbia pela primeira vez, prometi voltar! E, para mim, promessa é dívida! Na segunda visita, minha promessa ganhou um reforço chamado San Andrés. A ilha, que se tornou a queridinha dos brasileiros nos últimos meses, faz parte de um arquipélago que abrange – além de San Andrés – as ilhas de Providência e Santa Catalina. O conjunto de ilhas também é conhecido como “mar das sete cores” e essa fama é um tanto autoexplicativa para os turistas que visitam esse paraíso caribenho.

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Com um ambiente que oscila entre a tranquilidade absoluta e um pouco mais de agito em cada lado da ilha, San Andrés agrada todos os públicos. Portanto, é o destino ideal para qualquer viajante. No entanto, apesar de ser considerado um dos locais mais baratos do Caribe, San Andrés não chega a ser uma viagem de baixo custo – o grande fluxo de turistas gera preços bastante abusivos. Porém, não desanime! Ainda é possível fazer a viagem dos sonhos por um preço bem acessível, que cabe no bolso de qualquer mochileiro.
Qual é a melhor época para ir?
Na Colômbia, qualquer temporada é válida! Conhecido como o país da eterna primavera, as estações do ano não são muito marcadas – característica, aliás, dos países próximos à linha do Equador. No entanto, chuvas fortes são comuns na Colômbia e, normalmente, se intensificam durante os meses de outubro e novembro. O clima é quente durante o ano inteiro, assim como a água do mar, com temperaturas médias entre 28⁰C e 30⁰C.
Chegando a ilha de San Andrés: expectativa x realidade
Sabe aqueles mêmes de expectativa X realidade? Pois é, San Andrés é assim! Cheguei no fim da tarde, imaginando que iria descer do avião e parar na primeira praia para curtir o pôr do sol de mochilão e tudo. Mas as filas dos guichês da Polícia Federal estavam enormes e eu esperei cerca de duas horas até entregar a “tarjeta de turismo”. Esse documento, aliás, é obrigatório para todo mundo que visita San Andrés, inclusive os colombianos precisam passar pela polícia para entregar a tarjeta. O papel deve ser adquirido com a própria companhia aérea antes do embarque e custa 50 mil pesos colombianos (cerca de R$ 65). Após a entrega da tarjeta, é necessário passar pela segurança, que tem direito a raios-X e até cães farejadores (uns fofos!)
Qual o melhor meio de transporte em San Andrés?
Ao contrário do que eu imaginava, San Andrés é relativamente grande. Por isso, é fundamental escolher seu meio de transporte logo na chegada para conseguir explorar bem a região sem ter que ficar gastando com os preços salgados dos táxis. Aliás, quando for pegar táxi, negocie bastante porque eles não usam taxímetro e fecham um valor antes de sair.
Scooter: o melhor custo/benefício para se locomover na ilha é a scooter, que pode ser facilmente alugada (sem qualquer burocracia ou capacete) no centro da cidade. No hotel em que fiquei hospedada, me deram carona até o centro da cidade para tentar negociar um preço melhor nas lojas de aluguel e consegui por 50 mil pesos a diária (aproximadamente R$ 65) – o que era menos da metade do preço que nos cobraram para levar a moto até o hotel. Portanto, vale muito a pena ir até o centro barganhar um pouco.

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Carrinho de golfe: para quem não tem habilitação de moto ou preza por um pouco mais de segurança, o mais comum é alugar um carrinho de golfe, que pode ser no modelo de dois ou de quatro/cinco lugares. Parece bastante divertido e gostoso andar com o carrinho pela ilha, mas tem o inconveniente de ser muito lento e não possuir farol, o que impossibilita saídas noturnas. Os preços podem variar entre 100 mil e 200 mil pesos colombianos, dependendo da sua lábia para negociar.
Carrinho mais rápido: a opção mais completa é este outro carrinho – muito parecido com o de golfe, mas com um motor mais potente. Essa opção também está disponível nos modelos de dois ou quatro/cinco lugares e tem a vantagem de ser mais rápido e possuir luz para transitar à noite. Porém, nem tudo são flores, e essa é a opção mais cara entre as demais, podendo chegar até 300 mil pesos colombianos.
Qual moeda devo levar?
A moeda oficial de San Andrés é a mesma do resto da Colômbia, o peso colombiano, mas o dólar também é amplamente aceito por lá. Fique atento, porém, às cotações, que desfavorecem o turista na maioria das vezes. No entanto, com o alto valor e a instabilidade do dólar, está sendo mais vantajoso levar reais e trocar diretamente por pesos colombianos nas casas de câmbio de lá. Como eu já estaria na Colômbia antes de ir para San Andrés, fiz uma pesquisa da taxa de conversão em uma casa de câmbio da cidade de Medellín antes mesmo de sair do Brasil. Minha dica é que você faça o mesmo, pois a diferença pode ser bem considerável! Não são todas as casas de câmbio que trocam reais, mas seguramente irá encontrar algumas opções.
Quais são os principais passeios em San Andrés?
Se San Andrés tem praias maravilhosas, imagina aquelas ilhotas mais distantes onde a natureza toma conta? A vantagem de viajar por essa região é poder desfrutar de passeios fantásticos por um preço muito baixo se comparado a tours semelhantes no Brasil. Algumas sugestões do que fazer são:

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A volta na ilha – Caso não tenha seu próprio meio de locomoção, também existe a possibilidade de pagar por uma “chiva” para dar a volta na ilha, que é uma espécie de caminhão aberto – muito simpático com suas cores vibrantes.

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El Acuario e HaynesCay – O paraíso chamado El Acuario é uma ilhota que mais parece uma piscina de tão límpida e tranquila que é a água.
Johnny Cay – localmente, se pronuncia Johnny “Qui” – é uma pequena ilha que pode ser avistada na frente da Peatonal

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West View – O West View é um pequeno parque ecológico localizado no lado mais tranquilo de San Andrés e é uma ótima opção pra quem quer umas horinhas de diversão no meio da árdua jornada entre uma praia paradisíaca e outra.
Mergulho na Ilha -A equipe que me atendeu foi o pessoal do Scuba San Andrés. Eles oferecem uma equipe super experiente e cuidadosa que deixa qualquer novato muito mais tranquilo – e livre, porque eles só fazem mergulho guiado se você quiser, o que é ótimo! Essa experiência, com certeza, vai fazer você perceber que o mar das sete cores realmente faz jus ao nome!
Obs.: Fonte de pesquisa blog mochilando.com.
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